Em teoria, um revestimento ou absorvedor preto ideal seria capaz de absorver completamente a luz em uma faixa de comprimento de onda de banda larga, independentemente do ângulo incidente ou polarização. A maioria dos materiais que ocorrem naturalmente apresenta reflexões específicas, principalmente devido à sua composição e estrutura, resultando em um índice de refração superior ao do ar ou vácuo circundante. Portanto, a chave para a realização experimental de um absorvedor ideal é reduzir o índice de refração da superfície à unidade e eliminar seu reflexo óptico tanto quanto possível. Na situação atual, acredita-se que nada pode se comparar com os arranjos de nanotubos de carbono alinhados verticalmente (VACNT) em termos de obtenção de absorvedores uniformes em uma ampla faixa de comprimento de onda, que apresentam absortividade ultra-alta de mais de 99,95%. Devido às propriedades ópticas intrínsecas e à morfologia única da nanoestrutura dos nanotubos de carbono (CNTs), o índice de refração (n) das matrizes VACNT é muito semelhante ao do ar, resultando em refletividade muito baixa na interface elétrica do ar. Mais importante ainda, o excelente desempenho de matrizes de nanotubos de carbono como absorvedores fornece ideias para o design e preparação de absorvedores perfeitos. As propriedades de absorção inerentes dos materiais de carbono indicam que o processo de projeto e preparação das micronanoestruturas de superfície são a chave para determinar o desempenho de absorção em aplicações práticas. Além dos revestimentos de nanomateriais de carbono, outros métodos de revestimento preto incluem anodização de superfície, gravura química e pulverização de revestimentos pretos. No entanto, o desempenho de absorção desses métodos em uma faixa de comprimento de onda mais ampla não pode ser comparado com o dos materiais de nanotubo de carbono.
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